Parabéns Trabalhadores


O Brasil caminha rumo ao crescimento.

O governo Lula assume maior

compromisso com o desenvolvimento.

Ao mesmo tempo, os trabalhadores lutam para derrubar a Emenda 3. O

momento é de mobilização total para combater o grave retrocesso que esta

medida representa na relação trabalhista.

Também está em discussão a regulamentação dos estágios. Ele deve ser visto

com ato educativo e porta de entrada da juventude no mercado de trabalho.

Nosso objetivo e quer a regulamentação dos estágios para garantir que os

jovens sejam incluídos no projeto de desenvolvimento do país.

Neste dia do trabalhador, afirmamos: queremos avançar com

desenvolvimento, com garantia dos direitos, aumento de empregos e

valorização do trabalho.

Parabéns Trabalhadores!

O PAC e o Plano de Educação são frutos

de anos de mobilizações e lutas de

idéias, na busca por metas concretas

para grandes projetos. Visam melhorar a

vida dos brasileiros.

Conferência Nacional da Juventude


Lançada oficialmente em setembro de 2007, a 1ª Conferência Nacional de Juventude mostrou que os brasileiros querem participar dos espaços da política. Segundo balanço final da fase preparatória, feito pela Secretaria Nacional de Juventude, foram realizadas conferências em 841 cidades de todo o país, totalizando 406 mil pessoas envolvidas. A Conferência Nacional acontece de 27 a 30 de abril, no Parque da Cidade, em Brasília (DF).

Para o coordenador da conferência e presidente do Conselho Nacional de Juventude, Danilo Moreira, a superação da marca de 400 mil participantes ajuda a desconstruir o mito da apatia juvenil e da aversão à política, injustamente atribuídos a esta geração de jovens.

"Os resultados desta Conferência comprovam também no quesito participação basta oferecer oportunidade para o exercício deste direito que a juventude responde a altura", defende.

Esta grande participação continua Moreira, vai legitimar a plataforma de políticas públicas de juventude que será construída na etapa nacional.

"Esperamos estas resoluções impulsionem ainda mais o fortalecimento do tema juventude no poder público e na sociedade civil, pois é esta interação que garantirá que a juventude alcance o patamar de política de Estado", agrega.

Cinco mil propostas

A organização da conferência divulgou o Caderno de Propostas. O documento condensa mais de 4.500 sugestões elaboradas nas etapas estaduais e conferências livres em 480 proposições-síntese organizadas em 16 temas.

O caderno é o resultado da fase preparatória do processo da Conferência e será a base das discussões do momento nacional, que começa neste domingo, em Brasília.

Mais de 16 temas foram abordados no caderno, entre eles está a questão das drogas, sexualidade e saúde, mídia, comunicação e tecnologias da informação e povos e comunidades tradicionais.

Veja também o caderno de propostas da conferência

Amplo envolvimento

Deste total, o maior número registrado foi de conferências municipais, com 596 preparatórias e 245 eletivas realizadas. Estas últimas diferem das primeiras por terem a prerrogativa de escolher delegados à etapa nacional e pelo fato de possuírem órgãos de juventude, como secretarias, coordenações, assessorias ou conselhos. Por elas passaram 224 mil pessoas.

Nos estados, o envolvimento também foi positivo. Todas as 27 Unidades da Federação realizaram conferências mobilizando mais de 39 mil pessoas, sendo 15 mil nas atividades de lançamento e 24 mil nas conferências.

Segundo o coordenador de mobilização do evento, Plínio Oliveira, "o número elevado de participantes no processo só foi possível graças ao empenho de todos os envolvidos, da equipe organizadora do governo federal e dos gestores estaduais e municipais de juventude até as organizações e redes da sociedade civil, incluindo aí as entidades do Conselho Nacional de Juventude".

Conferências livres

Um dos destaques da Conferência no envolvimento da juventude têm sido as conferências livres. Esta modalidade inovou as formas de participação ao possibilitar que qualquer entidade ou instituição realizasse debates.

Em quatro meses, os 882 eventos deste tipo envolveram mais de 400 organizações. Os principais promotores foram os movimentos sociais e as ONGs, seguidos dos mandatos parlamentares e programas de governo.

Veja abaixo a programação da 1a Conferência Nacional de Juventude.

Domingo (27/04)

Manhã:
Chegada dos delegados

Tarde:
14:00 – Abertura da Etapa Nacional: Solenidade de Abertura
16:00 – Abertura dos Trabalhos
16:30 – Painel de abertura sobre a Política Nacional de Juventude

Noite:
20:00 – Atividades culturais
22:00 - Encerramento do credenciamento de delegados e convidados

Segunda-feira (28/4)

Manhã:
8:00 – Café da Manhã
9:00 – Grupos de Trabalho
10:00 as 14:00 - Credenciamento de suplentes

Tarde:
14:30 – Grupos de Trabalho Temáticos
17:45 – Entrega do relatório com as propostas aprovadas no grupo.
18:00 – Oficinas autogestionárias e troca de experiências

Noite:
20:00 – Atividade cultural

Terça-feira (29/04)

Manhã:
8:00 – Café da Manhã
9:00 – Plenária Final – Relato das propostas aprovados nos grupos
11:00 – Momento Interativo de priorização das propostas

Tarde:
14:30 –Plenária Final: Apresentação e aprovação das propostas definidas pelo momento interativo.

Noite:
20:00 – Atividade cultural

Quarta-feira (30/04)

Manhã:
8:00 – Café da Manhã
9:00 – Plenária Final

Tarde:
14:00 – Encerramento

Serviço:
Conferência Nacional de Juventude
Data: de 27/04/2008 14:00 até 30/04/2008 15:00
Local: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, Brasília (DF)

Fonte: www.juventude.gov.br



1° Conferência Estadual GLBT



A I Conferência Estadual GLBT será realizada nesta sexta e sábado, 25 e 26, com a participação de 200 delegados de todos os municípios do Estado e mais 150 representantes da sociedade civil e Governo do Estado. O principal objetivo da conferência é a construção de políticas públicas destinadas à população de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros, além de fortalecer o Plano Estadual de Diretos Humanos e o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos GBLT.

Acompanhando a realização das conferências estaduais, o representante da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Eduardo Santarella, ressaltou a importância da participação da sociedade para a construção de políticas públicas de governo. "Pela primeira vez, os governos estão abrindo as portas para o movimento. Em muito Estados isso nunca tinha acontecido antes", relatou.

Depois da realização das conferências estaduais, será realizada a I Conferência Nacional GLBT, prevista para junho, que vai construir um documento com propostas prioritárias de políticas públicas a serem implantadas pelos governos nas áreas comuns de saúde, educação e segurança, por exemplo. "O presidente da República já garantiu que vai promover a construção efetiva das políticas públicas de governo, atendendo à demanda percebida pelo movimento GLBT durante as conferências", garantiu Santarella.

"O Acre é um modelo", considerou a representante do movimento GLBT da Região Norte, Daniela Marques, ao falar da organização e comprometimento com a conferência. Ela disse ainda que o Acre é uma referência de governo que promove da participação do movimento GLBT na construção das políticas públicas em favor da população.

Segundo o presidente da Associação dos Homossexuais do Acre (AHAC), Germano Marino, o resultado da I Conferência Estadual será a formalização do Plano Estadual de Enfrentamento à Homofobia dentro do Programa Acre Sem Homofobia (PASH), por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. "A população GLBT não vai ter direitos a mais, e sim a garantia dos direitos destinados a todos os cidadãos", ressaltou.

Marino falou, ainda, sobre o exemplo do movimento GLBT acreano, que conseguiu mobilizar diversas instituições do Estado para discutir em conjunto a defesa e o cumprimento dos direitos humanos. "Nós participamos de outros movimentos, como o de mulheres, negros, índios e de uma rede de proteção social com o Tribunal de Justiça, OAB e Ministério Público Estadual. É a construção de uma voz única em defesa das diferenças."

14º Congresso da UJS iniciará novo ciclo na vida da entidade


14º Congresso da UJS iniciará novo ciclo na vida da entidade

"É importante afirmar o sucesso que foi o projeto do Relançamento da UJS [realizado em 96]. Só nos tornamos o que somos por conta da vitória desse projeto. Agora é preciso avançar, precisamos de um novo impulso, encarar novos desafios. A nova fase busca uma UJS de milhões", disse Marcelo Brito da Silva, o Gavião, presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS) em entrevista ao Vermelho.

Além de esclarecer as características da nova fase que o 14º Congresso inaugura para UJS, a liderança também comentou suas reivindicações para as eleições municipais de 2008.

"Durante essa campanha devemos combater a apatia. Devemos visitar milhares de salas de aula, construir várias manifestações e ganhar muitos jovens pra atuar de maneira mais firme e consciente na vida política do país", disse Gavião.

Uma das novidades que devem permear o debate do próximo congresso - a se realizar de 29 de maio a 1º de junho na capital paulista – será a proposta de maior autonomia para as frentes de atuação da entidade e a divisão do acompanhamento do movimento estudantil (ME) em universitário e secundarista.

A recém fundada Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) foi um dos temas da entrevista. Segundo Gavião, a UJS optou por atuar na CTB porque a central "se propõe, junto com a juventude, a renovar o sindicalismo no Brasil". A UJS também está comprometida com a campanha pela redução da jornada de trabalho.

Para Gavião, o maior desafio do 14º Congresso, será superar a mobilização do 13º, que filiou 80 mil jovens.

"Uma UJS robusta tem que entender a importância de diversificar, de explorar mais o ME, de cuidar mais da nossa ação na ponta. Estamos na reta final do congresso e já dá para falar que esse será o maior congresso da história da UJS", afirma.

Leia abaixo a íntegra da entrevista.

Como você avalia a contribuição da UJS para o Brasil e para a juventude nos últimos dois anos?

Gavião - A UJS tem dado uma grande contribuição à luta política pela construção de um Brasil mais justo e soberano. No último período isso só se fortaleceu, vide as passeatas estudantis, as lutas e campanhas desenvolvidas por várias frentes. A UJS também jogou grande papel protagonizando o 16 de agosto que entrou pra história como um ato decisivo pra garantir a continuidade do mandato do presidente Lula e depois na grande campanha pela reeleição em 2006.

O 14º Congresso tem como lema "Se o presente é de luta, o futuro nos pertence". Qual é o seu significado?

Gavião - Esse lema tem dois objetivos. O primeiro esta relacionado à necessidade de ganhar cada vez mais a juventude para a idéia de que as mudanças que queremos, sejam elas profundas ou não, só ocorrem se nosso comportamento no presente for outro. Queremos com esse congresso ampliar a participação política da juventude, intensificar as lutas por educação de qualidade, por emprego pra juventude, contra a violência... e, assim, sermos donos da construção de nosso futuro. O segundo objetivo tem ha ver com uma homenagem a Che Guevara, que esse ano completa 80 anos do seu nascimento e 40 anos de sua morte em combate. O Che é um símbolo importante da luta juvenil pela transformação. A UJS tem orgulho de manter erguida bem alta as idéias desse grande líder revolucionário.

A tese do 14º Congresso defende que a fase do Relançamento da UJS (inaugurada em 1996) terminou e que a organização vive um novo momento. Quais são as características mais evidentes desse "novo ciclo"?

Gavião – Primeiro é importante afirmar o sucesso que foi o projeto do Relançamento da UJS, só nos tornamos essa força viva na sociedade hoje por conta da vitória desse projeto. A construção de uma nova fase se dá justamente por uma percepção de que nossa organização precisa de um novo impulso, precisa encarar novos desafios. Precisamos nessa nova fase consolidar a UJS enquanto uma organização massiva e cada vez mais influente na sociedade. Para um novo tempo é preciso uma UJS renovada.

Além da campanha pelo voto aos 16, uma conquista da UJS, a tese também defende que o centro da plataforma eleitoral da juventude socialista nas eleições municipais de 2008 deve ser a conquista por mais espaços institucionais para o desenvolvimento de políticas públicas para a juventude (PPJs). Para além destes espaços, qual será a principal reivindicação da UJS em PPJs?

Gavião – Mesmo com aumento na oferta de empregos no Brasil durante o governo Lula, esse ainda continua como um dos principais problemas juvenis. Esse ano as eleições são municipais e tratam de questões mais locais. Contudo, queremos debater com vários candidatos a prefeito e vereador a construção de espaços que tratem de maneira cuidadosa das especificidades da juventude, como a constituição de conselhos, secretarias e ou coordenadorias de juventude. Dessa maneira pretendemos envolver e responsabilizar os poderes públicos em todos os seus níveis pra que enfrentem o desemprego juvenil ouvindo mais a juventude. Uma das bandeiras que levantaremos será a da redução da jornada de trabalho sem redução de salários.

Dentre as iniciativas promovidas pelo governo Lula para a juventude qual você considera mais bem e menos bem sucedida?

Gavião – Falar qual foi a melhor não é fácil, todas elas tem seu sentido e seu grau de importância. Poderia citar a Conferência Nacional de Juventude que é um grande espaço de participação que tem possibilitado uma grande mobilização por todo o país, ou ainda o ProUni, que significou um grande avanço na luta pelo acesso ao ensino superior. São todas muito positivas e dignas do apoio de nossa militância. A parte negativa fica pelo resultado final do Projeto do Primeiro Emprego pra Juventude, esse se revelou um fiasco. Vale à pena lembrar que nós da UJS já no seu lançamento ponderávamos sobre a eficácia deste projeto. Esse é um problema ainda sem resposta adequada do governo.

A tese orienta que o primeiro passo da juventude socialista nessas eleições "será combater a apatia e a despolitização impostas pelas idéias reacionárias". Como a UJS pretende enfrentar essa apatia?

Gavião – A UJS é uma organização que nasceu pra travar essa batalha de idéias e durante a campanha eleitoral isso aparece com muita força. Tem sempre uma tentativa das idéias dominantes de desqualificar ou diminuir o potencial transformador que tem a juventude. Falam que política é sinônimo de corrupção, que não temos que nos meter com ela. Mas, enquanto isso, tratam de apoderar-se dela e manipular pra se perpetuar no poder. Durante essa campanha devemos combater essas idéias. As formas são as mais diversas: devemos visitar milhares de salas de aula, construir várias manifestações e assim ganhar muitos jovens pra atuar de maneira mais firme e consciente na vida política do país.

Na virada do século percebemos que a juventude prefere se organizar em coletivos, comunidades, grupos ambientais, culturais, esportivos e do Terceiro Setor a se organizar em entidades estudantis, comunitárias, sindicais e nos partidos. Como a UJS tem se relacionado com estas e outras formas de organização?

Gavião – Valorizamos as mais variadas formas de participação. Nossas frentes e áreas de atuação têm se relacionado bastante com todas elas. Mais do que isso e a partir dessa relação, temos filiado muitos jovens ligados a ONG's. Dessa forma buscamos elevar o poder de intervenção desses jovens.

Entre os movimentos em que a UJS tem maior tradição está o movimento estudantil. Quais são as novidades que estão em debate para esta frente no 14º Congresso?

Gavião – Nesse congresso estamos fazendo um grande debate sobre a necessidade de fortalecer a ação da UJS nas suas mais diversas frentes e, para isso, apresentamos a proposta da autonomia. Com autonomia, queremos fazer com que as frentes tenham a funcionabilidade que hoje vemos no movimento estudantil. As direções da UJS devem definir a política e ajudar na execução, mas a forma deve ser de responsabilidade dos atores de cada frente. No ME o desafio é superar nosso atual estágio e para isso estamos propondo medidas que reforcem essa frente. Uma delas é a divisão no acompanhamento do ME secundarista e universitário. Com isso buscamos elevar a qualidade de nosso trabalho e fortalecer nosso principal veio de ligação com a juventude.

Ano passado os jovens trabalhadores que atuam na UJS decidiram sair da CUT e atuar na Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O que motivou essa decisão e qual é a perspectiva da UJS na CTB?

Gavião – O que levou os jovens que militam na UJS e na CSC a apoiar a fundação de uma nova central foi á necessidade de construir uma forma renovada de fazer sidicalismo. Temos hoje em nosso país uma estrutura pouco participativa e até burocratizada nesse movimento. A CTB se propõe, junto com a juventude, a mudar essa realidade.

Hoje a UJS atua em 15 diferentes movimentos juvenis, está presente em 700 cidades e nos 27 estados com cerca de 100 mil filiados. Qual é a perspectiva organizativa da entidade nesse 14º Congresso?

Gavião – A atual geração de jovens dirigentes da UJS tem nesse congresso uma grande responsabilidade que é a de manter o ritmo de crescimento. No último congresso chegamos a filiar cerca de 80 mil jovens, e todo esse esforço fez com que as direções estaduais fossem bem ousadas nesse 14º congresso, entendendo o desafio que temos a nossa frente. Queremos consolidar uma UJS massiva e pra isso temos que fortalecer as direções, multiplicar e estruturar melhor os núcleos, consolidar a diversificação. Uma UJS robusta tem que ser uma UJS que entenda a importância de diversificar, de explorar mais o ME, de cuidar mais da nossa ação na ponta. Estamos na reta final do congresso e já dá para falar que esse será o maior congresso da história da UJS.

Fonte: Portal Vermelho

UJS reivindica repasse da CEA para os Grêmios Estudantis.


UJS do Quinarí orienta aos Grêmios Estudantis e Diretores de Escola á solicitarem os 10% da carteira de Estudante.

Em agenda de filiação e recadastramento da União da Juventude Socialista, os estudantes, professores e diretores de escolas foram orientados a solicitar da Casa do Estudante Acreano CEA os 10% da Carteira de Estudante.

A UJS argumentam que ao longo da sua história a Casa do Estudante Acreano foi se deteriorando e não presta o devido auxilio aos estudantes.

O Presidente do Núcleo Municipal da União da Juventude Socialista do Município de Senador Guiomard, cobrou da CEA a prestação de contas e intensifica uma campanha em todas as escolas municípais.

As Direções de Escolas tem acatado as orientações da UJS e agora só assinam o formulário da CEA quando a mesma presta conta a uma comissão composta por estudantes lideres de turmas e o Grêmio Estudantil.


Fonte:Diretoria de Comunicação da UJS
Senador Guiomard

Voto Obrigatório ou Optativo?!

O tema volta sempre: se votassem apenas os que se interessam, o país seria melhor. O problema estaria no voto dos alienados. Assim a democracia seria melhor, votariam os conscientes, os interessados. Além de que, como um direito – o voto – teria que se tornar em uma obrigação? Um direito pode ser exercido ou não, devo ter o direito de exercê-lo, se quero. Seria um absurdo obrigar as pessoas a votar contra a sua vontade.Mas será mesmo que é assim? Antes de voltar ao tema, tomemos um país em que o voto não é obrigatório: os EUA. Lá as eleições se realizam numa terça-feira de novembro, vota quem quer. As pessoas não são liberadas, nem têm licença para votar. Votam quando podem, quem pode, quando conseguem liberar-se e ter o tempo no horário de almoço para ir do trabalho ao local de votação e retornar a tempo. Logicamente parece perfeito. Mas qual o resultado disso?O resultado é que, no país que, por seu caráter imperial, mais influência tem sobre o conjunto da humanidade, o presidente é eleito – mesmo quando não há fraude visível – por uma minoria dos norte-americanos. E quem deixa de votar? Os negros, os latinos, os idosos, os pobres - todos os que vivem mais marginalizados na sociedade, com menos informação, menos organização, maiores dificuldade para dispor de tempo livre. Votam, em geral, maciçamente, a classe média branca e a burguesia. Os que mais necessitam reivindicar direitos postergados – os mais pobres, os mais discriminados, os que menos grau de instrução. Assim, com o voto optativo, a democracia é ainda mais restrita. Os democratas, que costumar ser menos direitistas que os republicanos, só ganham – como pode ser o caso agora – quando conseguem mobilizar maciçamente aos negros, aos latinos, aos pobres. Os republicanos são mais organizados, mais informados, costumam votar maciçamente. Os EUA são ainda menos democráticos, tem menos participação política, com o voto opcional.A idéia de terminar com o voto obrigatório tem história longa no tempo no Brasil. Derrotada sempre por Getulio Vargas, a UDN – o bloco tucano-pefelista da época – reivindicava o fim do voto obrigatório e até mesmo a introdução do voto de qualidade, em que, por exemplo, um engenheiro teria maior quantidade de votos que um operário. A polarização de voto na época era parecida com a de agora. A grande imprensa mercantil – a quase totalidade dos jornais, rádios e televisões – se opunha a Getúlio (recordemos sempre que a Folha, o Estadão, o Globo, entre tantos outros, apoiaram, propugnaram e saudaram freneticamente o golpe militar e a instauração da ditadura militar; o único jornal que não apoiou, a Última Hora, foi fechado). Era expressão do desespero da direita oligárquica de que o povo votasse pelas políticas sociais do Getúlio.Hoje passa algo igual. Fora das eleições, a direita - PSDB, DEM, Folha, Globo, Veja, Estadão – acha que defende os interesses do país e tenta passar essa idéia pelo tom em que falam. Reparem que costumam escrever editoriais e artigos com construções que buscam enganosamente passar essa idéia, cheios de “É mister”, “Faz-se necessário”, “É indispensável” –com sujeitos ocultos, tentando passar a idéia de que defendem um bem comum. Na realidade “É mister”, “Faz-se necessário”, “É indispensável” – para os interesses que eles defendem e de que são porta vozes, os grande monopólios privados, bancários, industriais, comerciais, agrícolas. Esses são os sujeitos ocultos cujos interesses expressa a direita na sua imprensa mercantil.A última pesquisa Sensus – que eles trataram de esconder – diz que apenas 13% dos brasileiros tem qualificação negativa do governo Lula. Essa é a fatia da população que eles expressam, tentando passar por cima dos interesses de uma camada cinco vezes maior – de 65% - que apóiam o governo. Isto é, de cada 6 brasileiros que expressam sua opinião, 5 apóiam o governo e um apóia a oposição – seus partidos e sua imprensa.Mas esses 2/3 da população são claramente os mais pobres, os que não assinam e não lêem essa imprensa de direita, não prestam atenção no que diz o jornalismo televisivo. São os que teriam mais dificuldades para ir votar caso as eleições se realizassem em dia de semana, por exemplo. (Na eleição de Evo Morales, na Bolívia, mais de um milhão de indígenas, que votaram maciçamente por Evo, não puderam votar porque não estavam informados de que os que não tinham votado nas eleições municipais anteriores, teriam que ter feito um trâmite na Justiça Eleitoral para poder votar e assim a grande vitória de Evo poderia ter sido maior ainda, poderia ter-lhe dado maioria também no Senado e nos governos dos estados, caso isso não tivesse acontecido.)O sentimento da direita é de que gastam todo o seu tempo em denunciar irregularidades – supostas ou reais – no governo e nos aliados do governo, mas isso não tem efeito algum sobre a opinião pública. A proposta de abolição do voto obrigatório seria um instrumento a mais para tentar diminuir a importância do voto dos pobres que, pelas políticas que secularmente a própria direita desenvolveu – são a grande maioria da população.

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1ª Conferência Estadual de Juventude

1ª Conferência Estadual de Juventude

Em todo o Estado, as conferências municipais reuniram entre 1,5 mil e 1,8 mil pessoas. Cada conferência trabalhou alternadamente eixos temáticos propostos pela Conferência Nacional de Juventude, a ser realizada entre os dias 27 e 29 de abril em Brasília. O resultado desses debates culminará na elaboração de um documento base que será apresentado pela equipe de delegados acreanos, cuja eleição ocorrerá durante o encontro.

Um amplo espaço para discussão sobre ações e políticas para a juventude se abre a partir desta quinta-feira, 27, em Rio Branco. A cerimônia que dá início à 1ª Conferência Estadual de Juventude reúne a partir das 17 horas na Escola Estadual Armando Nogueira, 275 delegados dos municípios e da Capital do Acre, além de representantes de organizações governamentais e gestores que atuam na elaboração e difusão de políticas públicas para a juventude. Mas o evento quer incluir também no debate, profissionais de setores diversos.

Em todo o Estado, as conferências municipais reuniram entre 1,5 mil e 1,8 mil pessoas. Cada conferência trabalhou alternadamente eixos temáticos propostos pela Conferência Nacional de Juventude, a ser realizada entre os dias 27 e 29 de abril em Brasília. O resultado desses debates culminará na elaboração de um documento base que será apresentado pela equipe de delegados acreanos, cuja eleição ocorrerá durante o encontro.

Rodas de diálogo - Seis Rodas de Diálogo estão previstas para serem realizadas na sexta-feira, 28, apresentando temas como mídia, participação política, trabalho e conselho de juventude. O reitor da Universidade da Juventude, Alessandro De Leon conduz uma dessas rodas de diálogo durante a qual relata sua experiência como consultor do Plano Estadual de Juventude do Estado de Pernambuco e contextualiza o Plano de Juventude do Acre.

A conferência é uma das etapas de construção do plano que inclui ainda os diagnósticos técnico da condição juvenil no Acre e de ações do Governo do Estado. "Por este motivo é importante a participação de outros setores nos debates públicos para que profissionais de diferentes áreas, que não tenham relação direta com a juventude, possam contribuir com idéias", destaca o assessor especial de juventude, André Kamai.

A programação avança no sábado com a continuação dos grupos temáticos. A plenária final encerra o evento na tarde de sábado. Asatividades da Conferência Estadual de Juventude serão realizadas na Escola Armando Nogueira e no auditório da Universidade Federal do Acre. A conferencia é aberta, qualquer pessoa pode participar desde que efetue o credenciamento e se inscreva nas atividades

1ª Conferência Estadual de Juventude

1ª Conferência Estadual de Juventude


Em todo o Estado, as conferências municipais reuniram entre 1,5 mil e 1,8 mil pessoas. Cada conferência trabalhou alternadamente eixos temáticos propostos pela Conferência Nacional de Juventude, a ser realizada entre os dias 27 e 29 de abril em Brasília. O resultado desses debates culminará na elaboração de um documento base que será apresentado pela equipe de delegados acreanos, cuja eleição ocorrerá durante o encontro.